domingo, 5 de fevereiro de 2023

MARINHA AFUNDA PORTA-AVIÕES SÃO PAULO NO OCEANO ATLÂNTICO.

Imagem: ebc.com.br
Chegou ao fim nesta sexta-feira (03) o impasse instalado em relação ao destino do porta-aviões São Paulo, da Marinha Brasileira. Fora de atividade há tempo, a forma de dar solução ao descarte do porta-aviões vinha sendo motivo de debate há anos. Em 2021 o estaleiro turco Sök Denizcilik se ofereceu para comprá-lo para sucateá-lo, não conseguido, no entanto, encontrar um porto para recebê-lo. O Brasil, assim, recebeu de volta, recolocando a questão sobre o modo de descarte. Na quarta-feira passada a Marinha admitiu não ter alternativa a não ser afundá-lo de forma controlada no Oceano Atlântico, a 350 quilômetros da consta brasileira. Medida contestada por vários órgãos, inclusive internacionais, que alertavam para os elevados riscos ambientais. O porta-aviões possui cerca de 9,6 toneladas de amianto, substância tóxica, além de mais de 600 toneladas de tintas e outros perigosos. O Ministério Público ressaltou os graves riscos de danos ambientais graves, devido ao sucateamento do casco. O juiz do Tribunal Regional Federal da 5 região chamou a atenção para a inutilidade de se evitar a operação, tendo em vista a iminência de afundamento espontâneo e descontrolada da embarcação, devido ao estado de deterioração do casco. O Presidente Lula, após longo debate, deu autorização para o início das operações para o afundamento do porta-aviões, contrariando Marina Silva, Ministra de Meio Ambiente. 

Além da alegação de risco de afundamento natural e desordenado do porta-aviões, a decisão de Lula pode ter tido o objetivo de acenar para as Forças Armadas, evitando a instalação de mais uma fonte te tensões, considerando o momento de polarização política no país.

Segue íntegra da nota da Marinha do Brasil acerca da operação:


 

  

        

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