175 ANOS DO MANIFESTO COMUNISTA.
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Imagem: pcb.org.br |
Em 1848, no dia 21 de fevereiro, em meio às
revoltas sociais que tomavam conta da Europa, Karl Marx e Friedrich Engels
traziam a público uma de suas principais obras: O Manifesto do Partido Comunista. O Manifesto Comunista, como é popularmente referenciado, se tornou uma das principais contribuições no lançamento
das bases do socialismo científico, superando, assim, as deficiências e inconsistências do chamado socialismo utópico, que teve em Robert Owen (1771-1858), Charles Fourier (1772-1837) e Saint Simon (1760-1825) seus principais teóricos. O Manifesto Comunista se constituiu numa síntese de uma corrente filosófica, o materialismo histórico, onde é apresentado uma síntese da histórica evolução
das forças produtivas e a consequênte transformação das relações sociais
de produção! Indo em sentido contrário ao Idealismo, corrente filosófica que teve no filósofo germânico Friedrich Hegel (1770-1830) um de seus principais expoentes, o materialismo histórico dialético asseverava que não era a consciência, a Ideia, O Absoluto, que se refletia e determinava os movimentos na realidade empírica, na base material. Ao contrário, era a partir de sua base material, das relações socialmente estabelecidas entre os homens a partir de suas posições em relação aos meios de produção, que a consciência do ser humano era formada, determinando, assim, sua forma de compreensão da realidade. Na Europa do nascente capitalismo industrial, na qual os mais diversos estamentos sociais eram reduzidos às duas principais classes sociais, a burguesia (dona dos meios de produção) e os proletários (cuja única posse era sua força de trabalho), surgia um espectro que rondava.
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