sábado, 22 de março de 2014

TROPAS FEDERAIS NO COMBATE À VIOLÊNCIA NO RIO.

O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, formalizou nesta sexta-feira, acordo com o governo federal para o envio de tropas para auxiliar no combate ao tráfico. O acordo se constitui em uma insistência do governo fluminense em resolver o problema da violência e do tráfico, mas mantendo a população excluída do acesso à cidadania. É querer resolver o problema podando a árvore sem, no entanto, ir à sua raíz.

sexta-feira, 21 de março de 2014

PROJETO DE LEI RENEGOCIA DÍVIDAS DE ASSENTADOS DA REFORMA AGRÁRIA.

Está tramitando na Câmara Federal projeto de lei que renegocia dívida de produtores rurais assentados da reforma agrária. O projeto prevê ainda a possibilidade de novos financiamentos para investimentos. 

ATAQUES A UPPs FAZEM GOVERNADOR DO RIO SOLICITAR TROPAS FEDERAIS.

   Depois do ataque de traficantes a unidades da UPP na noite desta quinta-feira, na cidade do Rio de Janeiro, o governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, solicitou ajuda de tropas federais contra o crime organizado.

TRAFICANTES ATACAM UNIDADES DA UPP NO RIO DE JANEIRO.

    Traficantes atacaram na noite desta quinta-feira unidades da UPP na cidade do Rio de Janeiro. O ataque deixou policiais feridos, incluindo o comandante da UPP do morro do alemão. O ataque põe em xeque a política do governo do estado de contenção da violência e do tráfico de drogas. A política do governo fluminense objetiva unicamente promover a limpeza da cidade carioca da pobreza, para prepara-la para o negócio da copa, e para os turistas estrangeiros. Estas ações deixam patente que o estado brasileiro não governa para seus ditos cidadãos, mas unicamente para viabilizar os negócios das classes dominantes. Porque o que fica claro é que a população carioca, sobretudo a maioria despossuída, essa pode sim padecer em meio à guerra civil que se estabeleceu na cidade do Rio de Janeiro. Fica claro, no entanto, os limites desta política. Elas mostram serem ineficaz o combate à criminalidade sem promover um claro desenvolvimento social ao conjunto da população.

quinta-feira, 20 de março de 2014

MPT faz campanha na região pela regularização do Serviço Público.

Arquivo pessoal
   O Ministério Público do Trabalho iniciou uma campanha pela regularização do Serviço Público, no sentido de que estes tenham provimento como determina a Constituição Federal, ou seja, através de concurso público. É muito importante a iniciativa do MPT, sobretudo em uma região como a nossa, com históricos problemas nesse sentido, e que estimula os coronelismos de todos os tipos. A campanha certamente objetiva garantir que os cargos públicos não sejam utilizados por gestores públicos para atender a interesses escusos. O seu êxito, no entanto, dependerá de fiscalização. Os cargos públicos legítimos são uma garantia à cidadania e à democracia e não um privilégio para seu legítimo detentor.

quinta-feira, 13 de março de 2014

DETURPAÇÃO DE NOSSA CIDADANIA.

       Hoje pela manha, ao acessar o caixa eletrônico do Banco do Brasil, havia uma mensagem felicitando o dia internacional do consumidor. A referida mensagem, contudo, estava fazendo uma enorme confusão entre as prerrogativas de consumidor e de um cidadão. Dizia ela mais ou menos assim: queremos parabenizar aqueles que exercem seus direitos e conhecerem seus deveres. São, como se pode perceber, atributos inerentes à cidadania. Nossa sociedade parece que tem perdido por completo o senso de que somos, de fato, uma sociedade, para se assumir, feliz da vida, a condição única de um simples mercado. Como tal, o mercado não possui cidadãos, mas tão somente consumidores. Parece que temos aceitado o discurso do grande Capital, que tem tentado nos reduzir a essa absurda condição. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, por exemplo, se regozijava ao nos qualificarmos como um "mercado" de cerca de 200 milhões de consumidores!
O problema é que o único direito social de um consumidor é o de comprar e receber sua compra em boas condições. A este direito corresponde, tão somente, o dever de pagar. Um consumidor não tem direito à educação, à saúde e a outros direitos inerentes à cidadania, salvo se puder pagar por eles. Não devemos aceitar essa deturpação de nós mesmos.    

COPA PARA QUEM?




       Ta aí uma reportagem que a mídia não vai nunca passar! Os relatos justificam por completo os protestos da sociedade brasileira, em especial dos marginalizados, contra a Copa do Mundo. Confirmam também que a sociedade não tem nada a ganhar com esses eventos, a Copa e as Olimpíadas. Eles não passam de uma busca desenfreada do grande Capital, auxiliado pelo Estado brasileiro,  por mais uma oportunidade de negócio. Um negócio do qual a maioria da população não participa nem tem seus interesses defendidos. Por que então defendermos esse evento? E ainda assim o assim chamado "rei do futebol" não compreende as razões de nossa aversão! O Estado é, na atualidade, mais que nunca um comitê da grande burguesia! Esse Estado não representa a população despossuída e marginalizada.

OS DESAFIOS PARA A ESQUERDA.

 

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