Em sua última sessão,ontem, como ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a ministra Luciana Lóssio concedeu voto favorável à diplomação dos vereadores eleitos ligados ao ex-secretário municipal de governo Anthony Garotinho, que havia sido negada em função do processo resultante da operação chequinho. A ministra, ainda, votou favorável à liberação de Garotinho para que este possa falar sobre a chequinho. Ao todo, três recursos tramitam do TSE: o que pede a diplomação dos vereadores eleitos, um que pede a liberação de Garotinho para falar sobre a referida operação chequinho, e outro que pede a redistribuição dos processos da chequinho, para saírem do juiz Ralph Manhães. Lóssio somente votou contrário à redistribuição. O julgamento será retomado na próxima terça feira, dia 9.
sexta-feira, 5 de maio de 2017
O CRIME COMPENSA?
Afinal,o crime compensa? A resposta não é simples, porque a pergunta
está mal formulada. A pergunta correta é para quem que o crime compensa
ou não? Nesses últimos dias, vimos decisões do Judiciário brasileiro que
deixam claro que para uma parcela ínfima de fidalgos, o crime compensa
de lavada. Para essa parcela, o crime é um artifício que não se cogita,
sequer, não lançar mão. A verdade é que Eike Batista, José Dirceu,
Adriana Ancelmo e alguns outros integram o seleto grupo sobre
o qual o geógrafo Milton Santos afirmara que não almejam direitos. Eles
querem privilégios! No Brasil da casa grande e senzala de outrora, as
estruturas estamentais foram redesenhadas mas permanecem intactas. Uma
estrutura que começou a ser construída quando os senhores de engenho,
cientes das mudanças em curso em um país que deixava de ser pensado a
partir das representações simbólicas do campo, mandaram seus filhos para
estudarem nas Universidades de Coimbra ou Lisboa, passando a compor
nossas cortes judiciárias, bem como os demais postos chaves em uma
sociedade e economia que se tornavam predominantemente urbana. No Brasil
da atualidade, nossa cidadania se assemelha à da antiguidade clássica,
grego-romana: Escravos não entram, mulheres não entram, podres não
entram.
quinta-feira, 4 de maio de 2017
Agentes Penitenciários invadem plenário da Comissão de Reforma da Previdência da Câmara.

STF decide soltar José Dirceu.
![]() |
Imagem: Diário do Sertão |
Os ministros Marco Aurélio Mello e Celso de Mello, do Supremo Tribunal
Federal, afirmaram nesta quarta feira, dia 03, que a decisão de soltar o
ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, não configura risco para a
Operação Lava Jato. Os ministros, ainda, ressaltaram o entendimento
jurídico de que uma pessoa só poderá ser privada de liberdade após haver
condenação em segunda instância. José Dirceu teve a prisão suspensa por
voto de três dos cinco ministros da segunda turma do Supremo Tribunal
Federal (STF): Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
terça-feira, 7 de junho de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
OS ESTRELISMOS NO MOVIMENTO PROLETÁRIO.
O
Capital tem realmente um poder muito grande, que não se pode
menosprezar. São as regras de conduta tornadas hegemônicas, a
moral, sua moral, que não tem nada a ver com aquilo que deve balizar
a moral do ser humano, mas que são alçadas à condição de moral
de toda a sociedade. O Capital tem, ainda, a escola e a mídia,
instrumentos por excelência de propagação do status quo vigente. E
sobretudo, tem a religião, que possui um poder enorme sobre a
consciência coletiva, e através desse
poder se torna um obstáculo efetivo contra toda possibilidade de
surgimento de uma vontade de resistência e mudança da barbárie em
que vivemos. A religião nos entorpece, fazendo-nos crer que o mundo
iníquo no qual vivemos deve ser aceito como normalidade,
pacivamente. É estarrecedor como a religião, onde quer que tenha
existido, se constituiu num instrumento de dominação da maioria
despossuída, alijada da apropriação dos meios de produção
garantindo por meio da dominação das mentes os privilégios de uma
minoria ínfima. Na antiguidade, os reis eram proclamados como
encarnação da divindade. Na Idade Média, os reis, senhores feudais
aos quais centenas de seres humanos deviam obrigação, além de suas
vidas, vontades e manutenção, justificavam seus privilégios e de
toda a casta da corte, as relações sociais de produção, e a
posição das pessoas em relação aos meios de produção, como uma
questão de direito divino. Atualmente, o engessamento das mentes se
dá pela ideia de que esse mundo não nos pertence, devendo
contentarmo-nos as penúrias da vida, sem murmuração e rebeldia,
porque nossa recompensa virá em outra vida. Daí o casamento
perfeito entre religião e Estado, outro instrumento de manutenção
da dominação.
No entanto, o maior estrago para a classe proletária tem sido feito por aqueles que dizem representá-la. A atuação dos partidos ditos de esquerda, sindicatos ( a maioria deles pelegos) e pretensos líderes trabalhistas têm representado uma verdadeira castração para a consciência coletiva proletária. O maior exemplo de desserviço prestado é representado, sem dúvida alguma, pela década de governo do PT. O PT sozinho conseguiu destruir, em uma década, toda construção no sentido da politização da classe trabalhadora. Um serviço que nem a ditadura militar conseguiu lograr êxito. Da mesma forma, muitos dos assim chamados líderes dos trabalhadores têm atuado, não no sentido da organização da resistência e da luta contra a exploração crescente em era de globalização e neoliberalismo, mas objetivando utilizá-la como trampolim para carreiras políticas que não guardam nenhuma relação com a libertação proletária. Daí os estrelismos e excesso de ego tão presentes, e que se tornam um entrave a toda real possibilidade de gestação de um outro modelo socioeconômico, que não esteja baseado na exploração alheia.
No entanto, o maior estrago para a classe proletária tem sido feito por aqueles que dizem representá-la. A atuação dos partidos ditos de esquerda, sindicatos ( a maioria deles pelegos) e pretensos líderes trabalhistas têm representado uma verdadeira castração para a consciência coletiva proletária. O maior exemplo de desserviço prestado é representado, sem dúvida alguma, pela década de governo do PT. O PT sozinho conseguiu destruir, em uma década, toda construção no sentido da politização da classe trabalhadora. Um serviço que nem a ditadura militar conseguiu lograr êxito. Da mesma forma, muitos dos assim chamados líderes dos trabalhadores têm atuado, não no sentido da organização da resistência e da luta contra a exploração crescente em era de globalização e neoliberalismo, mas objetivando utilizá-la como trampolim para carreiras políticas que não guardam nenhuma relação com a libertação proletária. Daí os estrelismos e excesso de ego tão presentes, e que se tornam um entrave a toda real possibilidade de gestação de um outro modelo socioeconômico, que não esteja baseado na exploração alheia.
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