A infecção em aves silvestres não afeta o status sanitário do Paraná e
do Brasil como livres da doença. Não há impacto no comércio
internacional de produtos avícolas e não há risco para o consumo de
carne e ovos.
O diagnóstico foi confirmado na última sexta-feira (23). O vírus foi
identificado em uma ave silvestre da espécie Trinta-Réis-Real
(Thalesseus maximus). As amostras foram processadas no Laboratório
Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido como
referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária pela
Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
O infectologista Leonardo Weissman afirma que é preciso monitorar os casos da doença no país.
“É preciso que vocês fiquem alerta para novos casos no nosso país.
Monitorando, intensificando os casos suspeitos. Com isso evita-se a
disseminação do vírus da gripe aviária, que é o influenza H5N1, um vírus
que tem alta transmissão e alta letalidade tanto em aves quanto em
humanos”, afirmou.
Foram intensificadas as ações de vigilância em populações de aves
domésticas e silvestres em todo o estado, especialmente nas regiões
relacionadas a esse evento. Dependendo do progresso das investigações e
do cenário epidemiológico, a Adapar poderá adotar novas medidas para
evitar a disseminação da doença e proteger a avicultura no Paraná.
Não existem propriedades comerciais de produção avícola num raio de
10 quilômetros do foco identificado em Antonina. O litoral do Paraná não
possui uma produção avícola comercial expressiva e está distante de
áreas com produção intensiva. Outras investigações envolvendo aves
silvestres estão em andamento no estado do Paraná.
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