CAI A MÁSCARA.

Recentemente o Pentágono enviou ao Congresso dos EUA documento em que expõe os verdadeiros objetivos da instalação das bases aéreas na Colombia: ao invés da cooperação no combate ao narcotráfico colombiano, tem como fundamento marcar presença militar na América do Sul a fim de intimidar as nações da região. Desmitifica-se, dessa forma, o caráter do governo de Barack Obama, festejado pela mídia quase que como um messias e mostra a real face do império ianque seja qual for seu mandatário, ao mesmo tempo que revela a natureza do governo da Colombia do atual presidente Álvaro Uribe: Fantoche e cachorro cujo dono são os EUA. O documento, cujo conteúdo foi abordado por Eliane Cantanhêde no jornal Folha de São Paulo na quinta feira passada, afima que as operações aéreas a partir da base de Palanquero podem cobrir metade do continente sem paradas técnicas de reabastecimento.
Há anos que vários setores do país, principalmente nossos militares, denunciam o sucateamento de nossas forças armadas, quase que sem condições de dissuadir qualquer agressor externo. Agora, quando o governo sinaliza a intenção de reestruturar as forças armadas, fico abismado ao ver discursos e defesas, principalmente por parte de cidadãos brasileiros, condenando-a. Afirmam que existem outros setores prioritários necessitando de investimento. Concordo plenamente que o Brasil é um país com enormes problemas em vários setores, mas dai achar desnecessário tal investimento ou pensar que seja um empecilho ao investimento, por exemplo, em saúde e educação, nossos velhos calcanhares de Aquiles, é um absurdo. O notivo real da falta de investimento nessas áreas é bem outro: O abandono a que é submetida a maioria dos brasileiros.
Ao contrário do que talvez alguém possa pensar, não estamos num mundo habitado por anjos e santos, mas de seres humanos egoistas e ambiciosos e possuimos várias riquezas que precisam ser protegidas. Entre elas, nossas jazidas de petróleo e,principalmente, a amazônia. Além de nossos manancias de água. Segurança e manutenção de nossa soberania também é um direito inerente à nossa já tão duvidosa cidadania.
Devemos sim nos preparar para a guerra!