quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

SENADO APROVA MINIMO.

O Senado aprovou nesta quarta-feira o projeto de lei que aumentou o salário mínimo para R$ 545,00, incluindo o artigo que da ao Executivo prerrogativas para aumentá-lo por decreto pelos quatro anos, considerando o crescimento do PIB e a infração. Um "aumento dessa magnitude" é tanto que os trabalhadores, ou deveria dizer escravos? já devem começar estudar como gastá-lo.
Lamentável Sra. Presidente.

HORA DE COMPRAR O ORIENTE MÉDIO ?


É muito estranho a onda de protestos que está atingindo o Oriente Médio, que chegou também ao Bahrein, no Golfo Pérsico. Principalmente quando se constata o tipo de receptividade dada pela imprensa internacional. É histórico e notório ações por parte de algumas potências objetivando manter a desordem na região para melhor dominá-la e manter intacto seus interesses econômicos. Assim sendo, há o risco de que tais movimentos estejam sendo oriundos de ações, diretas ou indiretas, por parte dessas mesmas potências, comandadas por aquela daqui da América do Norte.
É lógico que seja nefasto para os países da região as tiranias exercidas pelas oligarquias locais, mas há grande perigo delas serem substituídas pela tirania, talvez mais nefasta, do Capital Internacional. Que tem na grande mídia seu principal porta-voz.

FOTOS: exame.abril.com.br;
bejota7.blogspot.com;
veja.abril.com.br;
br.ibtimes.com.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

THATCHER, Presidente do Brasil.


Não é que esperávamos um governo Dilma que de fato olhasse para as injúrias pelas quais passam os esfarrapados e explorados do país. Afinal, de trabalhadores o PT só tem mesmo o nome e isso não deve ser mais segredo pra ninguém. Mais, à semelhança do primeiro mandato do PT, confesso que fiquei estupefato pelas atitudes da Presidente Dilma. Suspensão de concursos públicos, imposição de um "fantástico" aumento do salário mínimo de R$ 5,00 e coisas deste tipo.
Não sei como pode ocorrer tamanha e constante coincidência, porque um aumento nos salários desta magnitude só contribui para manter a esdrúxula concentração de renda que temos. Mas o problema, é lógico, não é isso, mas as contas da previdência. Só coincidência. Os cortes nos "gastos" do governo tem como objetivo a governabilidade, seja lá como for que se entenda isso. Mas os pagamentos dos juros escorchantes pra banqueiros nem se discute. Isso não é gasto. Que ninguém se engane, é tudo coincidência.
Pelo jeito, a fonte de inspiração da Presidente seja Margareth Thatcher, a dama de ferro, que governou a Grã-Bretanha entre 1979 e 1990.

FOTO: noticias.r7.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

TRISTE SENADO, POBRE PAÍS!


Se já parecia ser pouco o Senado Federal ter como presidente o digníssimo José Sarney (PMDB/AP), apoiador da ditadura coisa e tal. Para quem as torturas da época e a punição aos torturadores deveriam ser esquecidas e por aí em diante, conforme o site da Folha. Para completar, a comissão de reforma política, a ser instalada na próxima semana, terá como membro nada mais nada menos que Fernando Collor. Aquele mesmo, o marajá caçador. Mas, para que tanta exigência né? Numa casa repleta de "representantes" com esse quilate, pedir que fosse diferente seria pedir muito, não é. Não se trata só do caso do galinheiro estar sendo vigiado por raposas, elas estão é, na verdade, dentro do galinheiro.
desgraça pouca é bobagem.


charge: agrestenews.blogspot.com

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

TERMOS DESSIGNIFICADOS.

O português no Brasil é um idioma bastante pobre de expressão. Talvez isso ocorra em razão de particularidades culturais. Um exemplo é o verbete amor, palavra que traduz do grego três sentimentos distintos: fileo, o afeto que existe entre amigos. Daí o termo, filosofia, amigo da sabedoria; eros, o tipo de afeto entre homem e mulher. Daí o termo erotismo; e agape, o sentimento desinteressado, por exemplo, entre pais e filhos.
Mas a fraqueza de nosso idioma também se dá por seu uso deturpado, principalmente por parte da classe dominante, com o fim de ludibriar a maioria espoliada da população e esconder-lhe verdades. É o caso do verbete revolução. Dizemos revolução de 30, movimento que instituiu o estado novo; revolução de 64, que deu início ao regime ditatorial militar. São expressões que traduzem um verdadeiro contra-senso. Um completo desacordo com o significado histórico do termo, que traduz movimentos como o ocorrido em 1789, a chamada revolução francesa. Ou seja, uma transformação sócio-econômica que implique na substituição da classe dominante. E não é segredo pra ninguém que não foi isso o que ocorreu nos dois movimentos no Brasil acima citados.
Esse uso indiscriminado de expressões com vistas, talvez, a um ludíbrio dos incautos ocorre atualmente em Campos dos Goytacazes com a assim chamada Frente Democrática. Francamente, denominar um grupo desse de democrático, ou altodenominar-se democrático, é jogar o termo no mais infame lixo. Porque, salvo o caso dessa alegada democracia ser exatamente igual à grega, uma democracia dos coronéis, com a maioria da população relegada ao ostracismo, é muita cara-de-pau considerar um grupo que, quando no poder até há pouco tempo, nada fez, à semelhança dos que governam e governaram esse município há 500 anos, para mudar o estado de penúria em que se encontra o povo campista. Que, mesmo estando num dos estados e municípios mais ricos do país,tem índices de desenvolvimento semelhantes às das regiões mais pobres do Nordeste brasileiro.

LANÇADA A FRENTE DE UNIDADE POPULAR.

Movimentos sociais, como o MST (Movimento dos Sem terra) e o MENF (Movimento Estudantil do Norte Fluminense), formado por estudantes da UFF, UENF e IFF, e partidos políticos comprometidos com a causa das classes desprivilegiadas, PSOL, PCB e PSTU, lançaram nesta terça-feira, dia 01 de fevereiro, a Frente de Unidade Popular. Um ato público ocorrido às 16 horas em frente ao pelourinho, no calçadão da avenida 7 de setembro, deu o tom de atuação: Denunciar as atitudes dos coronéis que controlam o poder local e mantêm a subjugação da população. Ao contrário da assim chamada Frente Democrática, a Frente de Unidade Popular não objetiva a defesa dos interesses escamoteados de qualquer dos dois grupos que escravisam o município há vinte anos, mas a defesa intransigente, tanto dos direitos já conquistados e cerceados, quanto do avanço na melhoria da qualidade de vida para a maioria excluída dos cidadãos campistas. No que diz respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, como a garantia de saúde e educação de qualidade, como no acesso à cultura. A Frente de Unidade Popular propugna o fim da exploração do homem pelo homem, na certeza de que uma outra sociedade é possível.

sábado, 22 de janeiro de 2011

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Partido Socialismo e Liberdade – Psol, Núcleo Resistência Índio Goytacá, torna público que, ao contrário do que foi veiculado, o Psol não integra a assim chamada Frente Democrática. Entendemos que os objetivos e propostas da referida frente, assim como os do grupo que atualmente ocupa a administração municipal, não representam nenhum avanço para a sociedade campista no sentido do atendimento de suas reais necessidades, nem se coadunam com nossos princípios. Ressaltamos que em nenhum instante fomos consultados sobre tal possibilidade nem houve tal deliberação do Partido. Da mesma forma, ressaltamos que não há autorização para que, mesmos possíveis filiados, falem em nome do Parido sem prévia consulta ou deliberação. Não devendo, portanto, ser considerada manifestações pessoais como sendo partidária.




PARTIDO SOCIALISMO E LIBERDADE – PSOL
NÚCLEO RESISTÊNCIA ÍNDIO GOYTACÁ

OS DESAFIOS PARA A ESQUERDA.

 

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