quinta-feira, 27 de agosto de 2009

CAMPOS: TERRA DA SERVIDÃO.

Uma pesquisa realizada pela Firjan, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, confirmou o que qualquer pessoa que viva em nosso triste município já sabe: O péssimo destino dado aos recursos dos royalties do petróleo. O tamanho fantástico de nosso orçamento, como já abordei aqui, contrasta com nossa realidade concreta.
Segundo a pesquisa, realizada em 2006, Campos dos Goytacazes ficou em 11° lugar em desenvolvimento e aplicação dos royalties, contra macaé, que aparece em 1° lugar. Em nível nacional, aparecemos na 337° colocação e Macaé na 57°. É bom sempre frisarmos que Macaé recebe cerca da metade dos recursos repassados a Campos dos Goytacazes.
A prova cabal de que somos vilipendiados diariamente em nossa cidadania aparece em outro estudo realizado também pela Firjan, onde se vê a qualidade deplorável de nossa educação básica, de responsabilidade do município: nossa pontuação no IDEB, Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, ficou em 0,68 pontos, quando o mínimo é 0,72. Ficamos com o pior índice de todo norte e noroeste fluminense, atrás de municípios como Itaocara e Cardoso Moreira, e na 64ª posição em todo o estado. Pelo visto, nossos recursos servem somente para saciar o apetite das oligarquias que nos escravisam há aproximadamente 20 anos. No rítmo em que estamos indo, de completa irresponsabilidade e descompromisso de nossos governantes, estamos fadados a tornarmo-nos cidade fantasma dentro de alguns anos.

domingo, 9 de agosto de 2009

TUDO COMO D'ANTES !


Passamos dos seis meses de novo governo em nosso tão sofrido município de Campos dos Goytacazes. Mas parece que nada mudou, pelo menos até agora. Passada a campanha e todo o teatro que, infelizmente, lhe acompanha, o que de fato se tem é o que a pobre população de nossa terra tanto conhece: ineficiência do governo nas respostas dos problemas que realmente lhe interessa, denúncias e indícios de corrupção. A mudança que até agora se observa é tão somente com relação aos papeis exercidos pelos membros das duas "famílias nobres" na guerra travada pura e exclusivamente pelo poder. A antiga dinastia agora se reveste de defensores da ética e da moralidade enquanto a atual não se cansa de condenar a administração anterior. Como se fossem de fato grupos distintos, porque se chegasse um desavisado que houvesse viajado daqui a cerca de um ano e meio, iria, com certeza, imaginar que não havia mudado o governo. Melhor dizendo, o desgoverno.
O risco que os cidadãos campistas correm de não verem resultados práticos do enorme orçamento que seu município possui é enorme. É hora de saírmos da letargia em que nos encontramos e tomarmos as rédeas de nossa Campos nas mãos!

AFINAL, ISSO É QUE É DEMOCRACIA: GOVERNO PELO POVO E DO POVO !

(FOTO: ONDEHOSPEDAR.COM.BR)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A CRISE DO SENADO


Depois de 20 anos de Ditadura oficial, mais os vários períodos de ditadura dissimulada que tivemos no País, a impressão que se tem é que a quadrilha que integra o Senado Federal não possui nenhuma consideração pela conquista obtida pelo cidadãos brasileiros: a reabertura política e, mesmo não sabendo se cabe aqui, democracia. Digo que não sei se cabe aqui porque não sei bem que tipo de democracia dizem que conquistamos. Se é a de votarmos, tudo bem. Mas desde já é bom frisarmos que democracia não se resume a isso. Democracia mesmo, com "D" maiúsculo, é aquela em que o povo mesmo assume a responsabilidade pela vida de seu território, de seu País. Não se limita, portanto, a votarmos de dois em dois anos. Mas deste tipo de democracia a elite brasileira possui um tremendo medo, afinal, num cenário como este seria enorme a possibilidade de perder o controle das coisas, de manter a dominação exercida e, junto com ela, a escravidão a que submetem o povo desta república de não-cidadãos.
A recente crise no Senado é mais um exemplo do que acabo de dizer. E são tantas as crises, tanto no Senado quanto na Câmara Federal, que temos que especificar bem de qual estamos falando para não sermos imprecisos: Estamos falando do caso Sarney, junto com todo o circo armado em torno dele. É horrendo vermos as "vossas excelencias" se acusarem mutuamente, como no episódio entre o senador Tasso Jereissati e Renan Calheiros, dois coroneis querendo passar por mocinhos. Mas é bom não esquecermos o pano de fundo do atual teatro: as peripécias do coronel do maranhão, o dos atos secretos, atituides que com certeza refletem costumes de épocas passadas, notadamente a que terminou a aproximadamente duas décadas atrás. E são tantos os coroneis por metro quadrado que o Senado brasileiro mais parece um quartel militar do que o legislativo de uma nação. Já passou da hora de tirarmos estes sujeitos da vida pública.

(Foto: info.abril.com.br)

sábado, 23 de maio de 2009

PSOL-CAMPOS



A classe trabalhadora de Campos dos Goytacazes está em júbilo. Acontecerá nesta sexta feira, dia 29/05/09, as 19:00h, a festa de lançamento do Psol em Campos. O evento ocorrerá na sede do Sinasefe, localizada à rua Álvaro Tamega n° 132. Próximo ao super bom da Alberto Torres.

COM A PRESENÇA DO DEPUTADO ESTADUAL MARCELO FREIXO E DO DEPUTADO FEDERAL CHICO ALENCAR !

domingo, 17 de maio de 2009

JUSTIÇA SEJA FEITA!


Ainda ontem publiquei matéria neste mesmo espaço, sobre a deficiência do transporte coletivo em Campos, onde destaquei, dentre outros pontos, o fato de praticamente todos os veículos estarem caindo aos pedaços, como se pode ver logo abaixo. Para não sermos taxados de injustos ou parciais, cabe uma observação:
Como é do conhecimento de todos,a Auto Viação São João adquiriu veículos novos. Ontem, durante um trajeto num dos referidos veículos, constatei a dificuldade para o motorista passar por uma rua totalmente esburacada, a fim de que o carro no fosse danificado. Na realidade, "haviam buracos esperando vaga para entrarem na rua". É escandalosa a quantidade de crateras que se pode observar nas vias públicas de nosso município, e isso tudo, mesmo a despeito de nosso estrondoso orçamento, que, até o ano passado, beirava a marca de um bilhão e meio. Se não podemos ver o resultado de tamanho recurso nas ruas; em nossa educação, que registra péssimos índices nos exames de avaliação; nem em nossa saúde, para citarmos somente alguns pontos, onde será que está sendo aplicado. É verdade que a queda nos repasses de royalties contribuiu para a diminuição de nossa receita, mas, a fim de eliminarmos as possibilidades de desculpas por quem quer que seja, é bom frisarmos que o volume ainda é bastante significativo.
No ecossistema das crateras existem várias espécies de buracos: aqueles com DNA de empresas que prestam serviços públicos, lógico que com a conivênvia da prefeitura, e aqueles que tiveram sua evolução puramente em função da qualidade ridícula das obras de pavimentação. A foto acima, tirada do blog www.aspectos.blog.br, é apenas um dentre a variedade que possuimos. A conta de tudo isso, como não poderia deixar de ser, cai sempre nas nossas costas. Deixo aqui, portanto, uma sugestão: levarmos as contas dos serviços de manutenção de nossos veículos particulares para que a prefeitura pague.

sábado, 16 de maio de 2009

TRANSPORTE COLETIVO


Em tempos de aquecimento global faz-se necessário a diminuição da queima de combustíveis fósseis. Uma das alternativas seria a promoção do transporte coletivo no lugar dos automóveis particuláres. O que contribuiria para a solução de vários problemas urbanos tais como: melhoria da qualidade do ar ambiente, que, de quebra, contribuiria para a diminuição de problemas respiratórios, principalmente nestas épocas do ano, e da consequente diminuição da procura pelos hospitais; e descongestionamento do trânsito em nossa cidade, notadamente nos horários de pico.
Os governantes de nosso município, no entanto, parecem que preferem caminhar na contra-mão ao se mostrarem coniventes com os serviços ridículos prestados pelas empresas de transporte coletivo de nosso município. São ônibus imundos, em que você entra com roupas claras e sai, literalmente, com roupas pretas; ônibus quase todos com mais de dez anos de uso e sem manutenção, com constrangimentos constantes de defeitos em pleno trânsito; vários bairros (des)servidos por uma única empresa; monopólio de itinerário por uma única empresa e falta de revisão nos itinerários, com a esdrúxula necessidade de se ter que pegar mais de um ônibus para se ter que ir de um bairro ao outro.
É o resultado de um transporte coletivo pensado, tão somente, para que os despossuidos passam vender sua força de trabalho de maneira mais eficaz. Marcado pelo estigma do individualismo e do preconceito.

A CRISE DO GOYTACAZ E A PERDA DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE CAMPOS.

Não de hoje que Campos dos Goytacazes vem perdendo seu patrimônio cultural, sem que nenhuma ação, por parte da sociedade ou do poder público...

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