terça-feira, 24 de outubro de 2023

A GUERRA URBANA DO RIO DE JANEIRO: RESULTADO DE UM GOVERNO DE EXCEÇÃO.

Imagem: Tribuna Online
Nos últimos dias a cidade do Rio de Janeiro tem vivenciado os graves resultados da crise na segurança pública pela qual a cidade está submetida. Uma praça de guerra está instalada, e isso não é de hoje! O governador, Cláudio Castro, veio a público dar entrevista, uma inútil e ridícula tentativa de dar as respostas que a população carioca, e fluminense, precisa e tem direito. Uma entrevista que sem mostrou uma verdadeira panaceia, mostrando a mais completa incompetência do governador. No último domingo, reportagem do Fantástico mostrou como a estrutura da Polícia Civil tem sido utilizada para dar suporte ao tráfico de droga, com viaturas sendo utilizadas para escoltar carregamento de drogas. Em outra situação, a Polícia Federal prendeu agentes da mesma Polícia Civil do Rio de Janeiro, incluindo um delegado, acusados de terem desviado cerca de 280 quilos que haviam sido apreendidos! Mas o governador, em instante nenhum, fez referência a esses casos, na entrevista, enquanto possíveis causas da crise de segurança do Estado. Ao contrário, o plano para a resolução se resume à busca de prisão de três criminosos. A política de segurança pública, novamente, se resumindo à presença do Estado, nas periferias, por meio do aparato policial! Uma política perfeitamente sabida insuficiente, pra dizer o mínimo. Uma política que, na verdade, criminaliza a população das periferias, na sua maioria pretas. Há dias, em entrevista na CNN, falando sobre a guerra entre Israel e a Palestina, esse verdadeiro extermínio à qual a população palestina está sendo submetida, ao abordar possíveis planos de ações para se reduzir a motivação de incorporação, por parte da população palestina, ao Hamas, o professor de ciências militares da ECEME, Dr. Sandro Teixeira Motta ressaltou como sendo fundamental a adoção de políticas sociais que reduza a pauperização da região de Gaza. Ou seja, o mundo todo conhece o caminho para a redução da violência: a redução da assimetria social! No entanto, a política do governador Castro, ao contrário, opta por manter intacto o fosso social, sobretudo na cidade do Rio de Janeiro, submetendo regiões inteiras à marginalização e à política de criminalização e extermínio de sua população!

          

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